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Produção
A produção de carne suína na UE-27 viu algum ressurgimento no crescimento nos primeiros seis meses do ano em comparação com 2023. Em todo o continente, a produção totalizou 10,5 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um aumento de 164.000 toneladas (2%) em relação a 2023. Esse crescimento foi impulsionado pelo ganho de produção na maioria das nações da UE. A Polônia viu o maior aumento de 80.000 toneladas para ficar em 934.000 toneladas até agora neste ano. A Alemanha, o segundo maior produtor da UE, obteve ganhos de produção de quase 19.000 toneladas para atingir pouco menos de 2,1 milhões de toneladas até junho, enquanto a produção dinamarquesa cresceu 2% para 673.000 toneladas. No entanto, a Espanha (o maior produtor da UE) viu um declínio de pouco mais de 27.000 toneladas para 2,46 milhões de toneladas em 2024 até agora.
No geral, os ganhos na produção no ano passado foram impulsionados pelo aumento no número de abates. O abate no bloco UE-27 cresceu em 122.000 cabeças até junho de 2024, para ficar em pouco menos de 110 milhões de cabeças. O abate de suínos polonês aumentou em 634.000 cabeças (7%) para um total de 9,7 milhões de cabeças até agora em 2024, com a Alemanha registrando um pequeno crescimento de 46.000 cabeças para 21,9 milhões de cabeças. Embora ganhos de produção tenham sido vistos na Dinamarca, o abate de suínos registrou uma queda de 248.000 cabeças (3%) para 7,2 milhões de cabeças, o que sugere que pesos de carcaça mais pesados têm sido a força motriz da produção. No entanto, os números de abate espanhóis registraram o maior declínio anual, de 460.000 cabeças para 26,2 milhões de cabeças.
Mercado
As importações de carne suína da UE (incluindo vísceras) caíram em 3.500 toneladas para 69.900 toneladas nos primeiros seis meses do ano em comparação com 2023. O Reino Unido continua sendo o maior fornecedor de volume para a UE, enviando 48.900 toneladas, uma participação de mercado de 70%. Isso é um declínio de 3.500 toneladas em relação a 2023.
O Chile agora é o segundo maior fornecedor de importação para a UE. Os volumes de carne suína importados do Chile cresceram substancialmente nos últimos dois anos, totalizando 10.500 toneladas em 2024 até agora. Isso é um crescimento de 6.700 toneladas em comparação com o mesmo período em 2023, quando os volumes de importação foram menores nos primeiros meses do ano. A ratificação do acordo-quadro avançado UE-Chile em 2022 permite mais acesso para a carne suína chilena no mercado da UE, sem liberalização total de produtos agrícolas sensíveis.
As remessas de carne suína suíça para a UE caíram 4.400 toneladas ano a ano para 5.800 toneladas, com a participação de mercado caindo de 14% nos primeiros seis meses de 2023 para 8% em 2024.
Os volumes de exportação de carne suína da UE totalizaram 1,93 milhões de toneladas até agora em 2024, uma queda de 4% (84.600 toneladas) em relação ao ano anterior, apesar do aumento da produção. Os movimentos foram mistos entre os principais destinos de embarque, com a China e o Japão conduzindo a maior parte do declínio ano a ano, enquanto os EUA e outros países do sudeste asiático registraram crescimento de volume.
A China continua sendo o maior destino das exportações de carne suína da UE, comandando uma participação de mercado de 29%, com volumes totalizando 550.000 toneladas, uma queda de 80.500 toneladas (13%) em relação ao ano passado. No entanto, dentro desse volume total, as vísceras ficam 10.000 toneladas a mais ano a ano, em 316.000 toneladas. As exportações da UE para a China têm enfrentado dificuldades semelhantes às do Reino Unido, com um aumento na competição de mercado do Brasil, EUA e Canadá, combinado com uma economia chinesa em dificuldades, levando os consumidores a buscar cortes mais acessíveis.
11 de setembro de 2024/ AHDB/ Reino Unido.
https://ahdb.org.uk
